Uma obra que explora o lado sombrio e psicológico da vida através da história de Yeong-hye, uma mulher sul-coreana que decide parar de comer carne após ter sonhos perturbadores. Sua decisão, aparentemente simples, desencadeia uma série de eventos que afetam profundamente sua família e seu casamento. O livro é narrado em três partes, cada uma delas do ponto de vista de pessoas diferentes da vida de Yeong-hye, e revela como sua escolha vai se desdobrando em questões de controle, identidade, sexualidade e resistência.
Com uma linguagem poética e densa, Han Kang explora temas como alienação, repressão e os limites da conformidade social, transformando o ato de não comer carne em uma metáfora para a resistência ao conformismo e à dominação. A obra ganhou reconhecimento internacional, recebendo o prestigioso Man Booker International Prize em 2016, e é aclamada pela forma como combina realismo e surrealismo para sondar as profundezas da condição humana.
#HanKang #prêmionobel #livro
O mito do instinto materno: Como a neurociência está reescrevendo a história da parentalidade
#livro #ChelseaConaboy #maternidade
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"Hackeando Darwin", de Jamie Metzl, explora o futuro da engenharia genética e suas implicações para a humanidade. Metzl analisa como as tecnologias de edição de genes, como o CRISPR, estão nos levando a uma era onde a seleção natural será, em grande parte, substituída pela escolha consciente dos seres humanos. O autor aborda questões éticas e sociais profundas, como a manipulação genética de embriões, as desigualdades que isso pode criar, e o impacto na evolução humana. É uma leitura fascinante que combina ciência e filosofia, convidando o leitor a refletir sobre as possibilidades e os riscos de "hackear" o processo evolutivo.
#JamieMetzl #charlesdarwin #genetica
Este livro nasce de um truco. O autor, Chris van Tulleken, duvidou da hipótese formulada pelo brasileiro Carlos Monteiro. O médico britânico entendia ser inviável que um grupo específico de produtos alimentícios — os ultraprocessados — pudesse ser responsabilizado pela explosão global dos índices de doenças crônicas não transmissíveis. Gente ultraprocessada é, então, a história de um fracasso pessoal que Van Tulleken compartilha conosco, com transparência e sem mágoa. Professor na University College de Londres e especialista em doenças infecciosas, ele se dispôs a entender por que havia um enorme zumzumzum no mundo da alimentação, provocado pelo trabalho de Monteiro. Começa então uma jornada na qual Van Tulleken coloca os próprios hábitos à prova. E o próprio corpo: numa espécie de Super Size Me do século 21, o autor radicaliza a dieta para, durante algumas semanas, alimentar-se basicamente de ultraprocessados. A hipótese aventada por ele e por outras pessoas da área da saúde é de que nada em especial aconteceria. Mas, assim como no início, ele estava errado. Gente ultraprocessada não é um amontoado de curiosidades e apostas. É um olhar criativo e original de uma história que precisava ser contada em detalhes: como Carlos Monteiro e sua equipe lançaram uma contribuição singular para entender um fenômeno que tem abismado a humanidade de forma crescente e quase sem exceções.
#ChrisvanTulleken #ultraprocessados #livros
Educated: A menina da montanha
Educated é um relato autobiográfico sobre a busca de uma nova identidade. É um conto sobre lealdade familiar e sobre o luto de romper estes laços. Com a intensa sensibilidade que distingue os grandes escritores, Tara Westover nos oferece uma história universal que resume o sentido da palavra educação: a perspectiva de ver a vida com novos olhos, e a vontade de mudar.
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Uma Verdade Indigesta: Como a Indústria Alimentícia Manipula a Ciência do que Comemos
Falar de alimentação é falar de cultura, meio ambiente, relações de poder, sustentabilidade, afeto, prazer, tradição e muito mais, além do aspecto mais óbvio do impacto do que comemos na nossa saúde. Marion Nestle reúne, em Uma verdade indigesta, elementos fundamentais sobre alimentação, que desfazem a aparente confusão sobre o tema. Ao trazer essa discussão para o Brasil, certamente temos um debate mais rico para separarmos o joio do trigo. Na atual conjuntura de concentração de poder entre os atores que controlam os sistemas alimentares da produção ao consumo, o que comemos e o que sabemos ou acreditamos saber sobre o ato de comer é fortemente determinado pelas relações de poder na sociedade. A pressão pela maximização do lucro a qualquer preço tem uma série de efeitos colaterais com sérios impactos na nossa saúde, seja do ponto de vista do efeito no nosso organismo, seja nos impactos ambientais. Criar produtos comestíveis com ingredientes baratos, cheios de aditivos, aromatizantes, estabilizantes, espessantes, corantes, com pitadas de nutrientes para que possam ser vendidos como saudáveis, é uma das especialidades da indústria de alimentos ultraprocessados. O livro expõe essas mesmas empresas patrocinando "estudos" de produtos específicos que deveriam ser rotulados como marketing ― e não como ciência. Nenhum de nós está a salvo ou impermeável às alegações nutricionais amplamente promovidas, diretamente nos rótulos, onde são permitidas, ou por meio da disseminação de pesquisas que contribuem mais para confundir as recomendações alimentares do que para informar. O exemplo clássico é o do ovo, que de vilão da vez passou a mocinho, assim como sal, açúcar, e por aí vai. Por muitos anos acreditei que o problema crônico de intestino preso, comum a muitas mulheres, pudesse ser solucionado tomando um determinado iogurte diariamente e, caso não funcionasse, como prometia a propaganda, poderia pedir o dinheiro de volta. Esse é apenas um, dentre inúmeros exemplos da confusão nutricional em que estamos imersos.
Ver também: Ultra-Processed People: The Science Behind Food That Isn't Food
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2666
Maior sucesso latino-americano em escala mundial desde Gabriel García Márquez, Roberto Bolaño consolidou-se na direção contrária de seu predecessor, apresentando, em lugar da literatura fantástica que notabilizou o autor de Cem anos de solidão , um realismo cru, de humor sardônico e pessimista. É nessa chave que se desenrola 2666 .
Fiel aos dois principais temas que atravessam toda a obra do autor chileno - violência e literatura -, o livro é composto de cinco romances, interligados por dois dramas centrais: a busca por um autor recluso e uma série de assassinatos na fronteira México-Estados Unidos.
A primeira história narra a saga de quatro críticos europeus em busca de Benno von Archimboldi, um escritor alemão recluso do qual não se conhecem fotos. Na segunda, há a agonia de um professor mexicano às voltas com seus problemas existenciais. O terceiro romance conta a história de um jornalista esportivo que acaba se envolvendo com crimes cometidos contra mulheres da cidade de Santa Teresa, no México (ficcionalização de Ciudad Juárez). Na quarta e mais extensa das partes do livro, os crimes de Santa Teresa são narrados com a frieza e o distanciamento próprios da linguagem jornalística das páginas policiais. E finalmente, na quinta história o leitor é conduzido de volta à Segunda Guerra, tornando-se testemunha do passado misterioso de Benno von Archimboldi. Apesar do tamanho monumental - a edição espanhola de 2666 tem mais de mil páginas -, a trama enigmática mantém o leitor em estado de suspensão até as últimas palavras, quando só então o autor oferece a solução que permite compreender o conjunto do livro.
Recheado de reflexões sobre a natureza do mal, a relação entre cultura e violência e, de quebra, a situação do intelectual latino-americano, 2666 é um livro inteligente, surpreendente e de leitura fácil. Não por acaso, fez uma carreira tão assombrosa no contexto da crítica internacional e entrou para o rol dos grandes fenômenos literários da atualidade.
Dona Bárbara
Publicado pela primeira vez em 1929, este clássico da literatura venezuelana e latino-americana narra o apaixonado triângulo amoroso entre Santos Luzardo, dona Bárbara e sua filha, Marisela.
Prazos de validade
Best-seller do New York Times , Prazos de validade é um romance envolvente, emocionante e devastador sobre o significado de ser solteiro, de encontrar o amor e, em última instância, de como definimos cada uma dessas experiências para nós mesmos.
Daphne Bell acredita que o universo tem um plano para ela. Toda vez que conhece um homem, ela recebe um pedaço de papel com o nome dele e um número ― a duração exata do relacionamento que eles terão. Os bilhetes lhe disseram que ela passaria três dias com Martin em Paris; cinco semanas com Noah em San Francisco; e três meses com Hugo, que se tornou seu melhor amigo depois do término.
Já faz vinte anos que Daphne recebe esses misteriosos avisos, e ela se pergunta se algum dia haverá um sem limite de tempo. Finalmente, na noite de um encontro às cegas no seu restaurante favorito em Los Angeles, chega apenas um nome: Jake.
Mas, conforme a história de Daphne e Jake se desenrola, ela já não tem mais tanta certeza da previsão do papel e começa a se perguntar se é possível confiar no universo, ao mesmo tempo em que tenta ser verdadeira consigo mesma. Porque Daphne sabe de coisas que Jake desconhece, informações que, se ele descobrir, têm uma enorme chance de partir seu coração.
Verão de lenço vermelho
Neste romance, banido na Rússia e sucesso no BookTok, dois garotos vivem um relacionamento proibido na União Soviética dos anos 1980.
Vinte anos depois de ter passado seu último verão no acampamento Andorinha, Iura decide voltar. Os tempos são outros: já não existe União Soviética, o muro de Berlim caiu, sua vida seguiu adiante. Então não é nenhuma surpresa que, ao chegar lá, ele só encontre ruínas. Ruínas repletas de memórias.
Memórias daquele verão usando lenço vermelho no pescoço. O verão em que participou do clube de teatro ― e até acabou gostando. Em que inventou histórias de terror para divertir as crianças mais novas. Em que passeou de barco e deitou sob a sombra do salgueiro. O verão em que conheceu Volódia, um rapaz certinho, educado e muito inteligente. O verão em que viveu seu primeiro amor.
Talvez, enterrada ali em algum lugar, exista alguma pista que o leve até Volódia. Afinal, algumas pessoas marcam nossa vida para sempre ― e, mesmo décadas depois, ainda vale a pena lutar por elas.
Fahrenheit 451
Guy Montag é um bombeiro. Sua profissão é atear fogo nos livros. Em um mundo onde as pessoas vivem em função das telas e a literatura está ameaçada de extinção, os livros são objetos proibidos, e seus portadores são considerados criminosos. Montag nunca questionou seu trabalho; vive uma vida comum, cumpre o expediente e retorna ao final do dia para sua esposa e para a rotina do lar. Até que conhece Clarisse, uma jovem de comportamento suspeito, cheia de imaginação e boas histórias. Quando sua esposa entra em colapso mental e Clarisse desaparece, a vida de Montag não poderá mais ser a mesma.
Inteligência Artificial Generativa no Direito
Ver também: Manual de Engenharia de Prompts no Direito | ChatGPT para Advogados: Guia prático para utilizar a inteligência artificial generativa no direito | IA Generativa - Criando Prompts Precisos para Juristas e Advogados: Um Guia Prático Para Uso da Inteligência Artifical no Direito
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Por que os generalistas vencem em um mundo de especialistas
"Por que os Generalistas Vencem em um Mundo de Especialistas" de David Epstein explora a ideia de que a especialização profunda, tão valorizada em nossa sociedade, nem sempre leva ao sucesso em um mundo complexo e dinâmico. Epstein argumenta que os generalistas — pessoas com uma ampla gama de habilidades e experiências — são mais adaptáveis e inovadores, especialmente em áreas imprevisíveis. Ele usa exemplos de atletas, cientistas e empresários para demonstrar que um repertório diversificado de conhecimentos permite uma visão mais criativa e soluções inovadoras para problemas. É uma leitura provocativa que desafia a crença tradicional de que o foco extremo em uma única área é o caminho para o sucesso.
#livro #davidepstein
Factfulness: O hábito libertador de só ter opiniões baseadas em fatos
"Inspirador e bem-humorado, este é um livro urgente que mudará a maneira como você vê o mundo e o capacitará a responder melhor às crises e oportunidades do futuro."
#hansrosling #livro
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Alimentação Mortal: Os Riscos dos Ultraprocessados
Em "Alimentação Mortal: Os Riscos dos Ultraprocessados", exploramos a verdade oculta por trás dos alimentos ultraprocessados que dominam nossas prateleiras de supermercado e mesas de jantar. Este livro é um chamado urgente à ação, oferecendo uma visão abrangente dos perigos que esses alimentos representam para nossa saúde.
Ver também: Ultra-Processed People: The Science Behind Food That Isn't Food
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Bons espaços (gratuitos) de leitura em São Paulo
Ver também: Ótimos lugares no Rio de Janeiro para trabalhar ou estudar
Pedro Páramo
O realismo fantástico como hoje se conhece não teria existido sem este livro. Desta fonte beberam o colombiano Gabriel García Márquez e o peruano Mario Vargas Llosa. A partir da combinação de dois elementos essenciais ao sucesso da literatura latino-amerciana - o realismo fantástico e o regionalismo -, Rulfo se destaca pela sua habilidade em contar uma história reunindo relatos e lembranças.
De enredo conciso e preciso, o único romance de Juan Rulfo trata da promessa feita por Juan Preciado à mãe moribunda. O rapaz sai em busca do pai, Pedro Páramo, um lendário assassino. No caminho, encontra impressionantes personagens repletos de memórias, que lhe falam da crueldade implacável de seu pai.
Em sua estrutura não há linha temporal exata, tampouco um narrador fixo. Juan Rulfo nos leva a mergulhar e a nos dissolver no turbilhão dos sentimentos de todo um povoado, em torno desse grande homem.
Alegoricamente, o romance é o Méximo ferido, que grita suas chagas e suas revoluções, por meio de uma aldeia seca, onde apenas os mortos sobrevivem para narrar os horrores de sua história e política. Pedro Páramo é basicamente sobre a presença da morte em meio à vida. Um livro, de poética simples e concisa, curto e inesquecível.
Filme “É Assim Que Acaba” é baseado em best-seller mundial
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Onde repousam as mentiras
Sade Hussein vai iniciar o penúltimo ano do ensino médio na prestigiada Academia Alfred Nobel. A garota, que até então teve educação domiciliar, está decidida a ter um recomeço. Os infortúnios da vida não são estranhos a Sade, mas nem ela poderia prever o desaparecimento de sua colega de quarto, Elizabeth, logo após sua chegada. Muito menos que seus colegas passariam a suspeitar dela. Em meio aos acontecimentos, Sade chama a atenção de um trio de garotas populares, conhecido por Profaníssima Trindade, e passa a fazer parte de seu séquito. Entre aprender mais sobre elas – especialmente Persephone, por quem Sade se sente inexplicavelmente atraída – e tentar recuperar o atraso nos estudos, Sade já tem muito o que fazer. E, quando parece que as pessoas não se importam o suficiente com o que aconteceu com a aluna desaparecida, cabe a Sade e ao melhor amigo de Elizabeth, Baz, investigar. E então um estudante é encontrado morto. Enquanto Sade e Baz continuam tentando descobrir o que está acontecendo, a garota percebe que há mais segredos na Academia Alfred Nobel do que ela imaginava… Segredos tão perturbadores quanto os que ela própria mantém. Nesta aguardada obra de Faridah Àbíké-Íyímídé, a autora retoma sua voz afiada que a consagrou em Ás de espadas, apontada diretamente para as fissuras da sociedade numa nova narrativa de suspense inquietante com reviravoltas de tirar o fôlego.
Sorte ou acerto de gestão? Como a Leitura virou uma gigante dos livros no Brasil
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